Em geral, essas avaliações consideram a saga uma excelente história juvenil, que consegue sincronizar a mitologia grega com o mundo real, além de ser uma grande aventura. Nada mais natural que os estúdios cinematográficos filmarem a série.
Em 2010, Chris Columbus (de “Esqueceram de Mim” e um dos “Harry Potter”) levou às telas o primeiro dos cinco livros, “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”, apresentando o filho de Poseidon, o tal Percy. Foi um sucesso, pois conseguia acompanhar a narrativa do livro, ao mesmo tempo em que criava uma história envolvente.
Esta segunda produção, no entanto, não mantém as mesmas qualidades. Dirigida pelo juvenil Thor Freudenthal (de “Diário de um Banana”) e roteirizado pelo pouco coerente Marc Guggenheim (de “Lanterna Verde”), “Percy Jackson e o Mar de Monstros” não convence, nem com o recurso 3D.
Diferentemente do filme inicial, que retratava a descoberta de poderes, nesta continuação Percy (Logan Lerman) não tem qualquer autoestima. Isso pode explicar porque ele não usa seus dons de forma eficiente ao lutar novamente contra o vilão Luke (Jake Abel, de “A Hospedeira”), o filho de Hermes, mensageiro dos deuses gregos.
Como no livro, Percy está descobrindo o que é ser um semideus no mundo atual. É acompanhado por um sátiro e a filha de Atena, Annabeth (Alexandra Daddario), nas suas empreitadas. O primeiro capítulo se ocupava em provar que ele não havia roubado o raio do todo-poderoso Zeus (Sean Bean, da série “Game of Thrones”). Agora, precisa evitar que Luke reviva Cronos, o pai dos deuses, que pode destruir a humanidade e os deuses.