Bruna nasceu em Santa Catarina e desde 2012 vive em São Caetano e compete pela cidade. A jovem, que teve o braço direito amputado quando ainda era um bebê, venceu a partida que lhe valeu a festejada medalha de bronze por 3 sets a 0 (11/2, 13/11 e 11/8). Ela ocupa atualmente a terceira colocação do ranking mundial da modalidade na classe 10.
Para chegar à conquista inédita, Bruna venceu na primeira fase a australiana Andrea Mcdonnel e a croata Mirjana Lucic, e foi derrotada pela chinesa Qian Yang. Na semifinal a atleta de São Caetano encarou de frente a ‘imbatível’ polonesa Natalia Partyka e foi derrotada por 3 sets a 2 – foram os primeiros dois sets perdidos pela europeia sem ser em finais paralímpicas. Na decisão, Natalia bateu a chinesa Qian Yang e conquistou seu quarto ouro paralímpico.
A brasileira não esconde sua admiração pela lenda do esporte Natalia Partyka, que já competiu em duas Olimpíadas (Londres 2012 e Rio 2016). Assim como a polonesa, Bruna também disputa torneios entre atletas sem deficiências. “Para mim, minha deficiência não é nada”, costuma dizer.