Arthur, de 23 anos, que já é campeão olímpico, ouro obtido em Londres/2012, e tinha o vice-campeonato mundial, em Tóquio/2011, ganhou um título inédito em seu currículo para confirmar o domínio nas argolas na atualidade. O russo Aleksandr Balandin ficou com a medalha de prata (15.733) e o norte-americano Brandon Wynn com a de bronze (15.666). O ginasta dos Estados Unidos ainda contestou sua nota, mas teve o recurso rejeitado pelos árbitros.
“Eu fiz a minha parte, como sempre. Estava esperando o ouro e, graças a Deus, ele veio. Nunca a apresentação é perfeita, sempre tem alguma coisa para arrumar, mas hoje a minha série foi a primeira”, afirmou Arthur Zanetti.
Arthur optou por apresentar a sua série olímpica, sem o novo elemento que mostrou na qualificação. A estratégia do técnico Marcos Goto foi evitar que o ginasta perdesse energia com um elemento de força extrema, fizesse uma apresentação impecável da série proposta e cravasse na saída do aparelho.
Este ano, Arthur foi campeão nas argolas em todas as competições que disputou: as etapas da Copa do Mundo de Doha (15.800 pontos) e Anadia (15.800), a Universíade de Kazã (15.975) - ficou com o bicampeonato universitário -, os Jogos Regionais (15.750) e o Brasileiro (15.800) - disputou as duas últimas competiçõespor São Caetano do Sul.