A bolsa oferece apoio complementar aos atletas brasileiros com chance de disputar medalhas nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paraolímpícos de 2016.
Com a lista desta segunda-feira (04/11), passou para 124 o número de atletas que tiveram os nomes anunciados pelo Ministério do Esporte para receber a Bolsa Atleta Pódio, investimento financeiro que faz parte do Plano Brasil Medalhas. Já foram contemplados judô (27), vôlei de praia (15), atletismo (19) e pentatlo moderno (1), além de dez modalidades paraolímpicas – atendendo 59 atletas.
Em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), as medidas do governo asseguram aos atletas os recursos necessários para formação de equipes técnica e multidisciplinar, viagens de treinamentos e competições e compra de equipamentos e materiais esportivos.
A Bolsa Pódio é um incremento aos investimentos já existentes. Os valores das bolsas são de R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 11 mil e R$ 15 mil, para atletas de modalidades olímpicas e paraolímpicas individuais.
Investimentos na ginástica - A Bolsa se junta a outros investimentos federais que a ginástica vem recebendo nos últimos anos para que os atletas disputem em igualdade de condições com seus adversários. Atualmente, as três modalidades da ginástica (rítmica, artística e de trampolim) contam com 104 beneficiados com a Bolsa Atleta em quatro categorias de bolsas (Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica). A estas se soma, agora, a Bolsa Pódio. Os três atletas anunciados já eram bolsistas do Ministério e migram para a nova categoria. As bolsas, portanto, abrangem todos os estágios de desenvolvimento da ginástica, da base ao olímpico.
Por meio de convênio, o Ministério do Esporte repassou à CBG R$ 7,2 milhões para aquisição de equipamentos para aparelhar centros de treinamento da ginástica artística e de trampolim em diversos municípios.
O Plano Brasil Medalhas foi anunciado em setembro do ano passado e terá aporte de R$ 1 bilhão adicional em investimentos públicos federais para este ciclo olímpico. O plano é destinado a apoiar atletas e construir, reformar e equipar centros de treinamento. São 21 centros de treinamento de modalidades olímpicas e um das paraolímpicas que comportará 15 modalidades, em São Paulo.