O complexo pertencente à municipalidade tem mais de 2 mil m2 inutilizados e apresenta sinais claros de abandono, como entulhos acumulados, equipamentos e materiais comprometidos e até ratos mortos.
“É o retrato do abandono que herdamos da gestão passada. O mesmo cenário tem sido encontrado em diversos prédios públicos, sem nenhuma condição de acolher a sociedade. O antigo prefeito recebeu esse equipamento em pleno funcionamento, mas há seis anos o abandonou”, destacou o prefeito. Inaugurado em 1994, o local serviu por 16 anos como acervo da pinacoteca municipal, além de gráfica da pasta de Cultura. Em 2010, porém, o espaço foi desativado sob promessa de reforma – o que nunca se concretizou.
Sem acompanhamento ou esquema de segurança, o equipamento acabou tornado-se alvo de tentativas de furtos e invasões noturnas e ponto de encontro de usuários de drogas, demandando ações efetivas da Guarda Civil Municipal (GCM).
Responsável pela Cultura da cidade, Guazzelli explicou que acionará técnicos da secretaria de Serviços Urbanos para avaliar quais equipamentos e materiais hoje negligenciados no espaço poderão ser reutilizados pela prefeitura. O titular da Cultura também enfatizou que ainda não há definição sobre a nova destinação do local, mas que a administração está avaliando a melhor forma de ocupar o espaço.
“A partir de agora vamos fazer uma triagem a fim de avaliar a finalidade que esse local terá. A prefeitura está em pleno processo de corte de despesas e rescisão de contratos e talvez precise destinar esse espaço para algum outro setor”, explicou o diretor. Pela tarde, Guazzelli deu prosseguimento às inspeções em teatros municipais. A agenda ocorre após a interdição do Teatro Elis Regina, no bairro Assunção, por problemas em relação à estrutura, salubridade e segurança do local.