Neste primeiro encontro foi apresentada a intenção do município em ingressar no programa estadual, que futuramente destinará recursos da ordem de R$ 2,3 milhões para a cidade. Para o recebimento da verba, por meio de contrapartida, será necessário que Santo André apresente inicialmente um plano com ações educacionais, de obras e sinalização, que diminuam as mortes no trânsito. Para que a verba seja liberada, é preciso que sejam executadas todas as medidas que integram a proposta.
A equipe de planejamento do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito solicitou o início das tratativas burocráticas para atender os requisitos mínimos e a documentação necessária, além da apresentação do plano de ação do município em um prazo de até 30 dias. O Departamento de Engenharia de Tráfego (DET) solicitou ainda que os dados dos sistemas de segurança estadual sejam compartilhados com o município para que a tabulação dos dados pela Prefeitura seja mais efetivo.
Santo André recebeu ainda o acesso aos dados do sistema Infosiga, que compila as ocorrências por tipos. O programa utiliza ainda o Infomapa, ferramenta de georreferenciamento para mapear os locais dos acidentes. Dados do Infosiga apontam que, em 2016, foram registrados 60 óbitos, sendo oito causados por automóvel, 19 por motocicletas, 21 envolvendo pedestres, três em bicicleta e outros 7 não tipificados. A taxa de óbitos por 100 mil habitantes no país é de 21,2; Santo André registra 8,75 mortes, número quase três vezes menor que a média do país.
“Começamos hoje a montagem do nosso plano de ação após esta primeira reunião de trabalho. Temos um prazo estimado de 30 dias para entregar nosso parecer e documentações, e já trabalhamos com perspectiva de assinatura do convênio com o Estado em 30 ou no máximo 60 dias”, afirma a secretária Andrea Brisida.