A sinalização nestes cruzamentos foi um dos temas discutidos nas plenárias do PPA (Plano Plurianual) Participativo – reuniões realizadas com equipe técnica do governo que percorreram 20 regiões para levantar os problemas da cidade. O pedido, feito pelos moradores durante anos, já estava no planejamento da Administração. “Há mais de 15 anos pedíamos o semáforo. Já houve muitos acidentes, inclusive uma senhora que morava na minha rua morreu atropelada”, contou a dona de casa Aurélia da Silva Caboclo, 70 anos, moradora da Avenida Príncipe de Gales.
Responsável por fazer várias manifestações, instalar faixas pedindo providências e participar de várias reuniões com a antiga gestão, o professor Marcos Sidnei Pagotto Euzebio, 41 anos, demonstra satisfação com o semáforo instalado na Vila Metalúrgica, que também tem detector de avanço e radar de velocidade. “A agilidade e o canal que o governo abriu para ouvir a voz da população facilitaram as conversas. Além disso, tem sido válida a fiscalização que está sendo feita para analisar se somente o equipamento é suficiente para atender a região”, analisou.
O diretor do DST (Departamento de Segurança e Trânsito), Epeus Pinto Monteiro, reforçou que os dois cruzamentos estão passando por avaliação após a instalação dos semáforos. “Estamos analisando se os tempos estão adequados tanto para veículos quanto para pedestres. Este tipo de sinalização traz mais segurança, principalmente para a travessia de pedestres.”