Santo André e governo estadual discutem soluções para a habitação

Julho 26, 2013

Para dar agilidade aos projetos habitacionais do município, a Prefeitura de Santo André recebeu o secretário estadual da Habitação, Silvio Torres. Na pauta, no dia 23, estavam prioritariamente demandas do Jardim Santo André, Centreville, além de discutir a ocupação de um terreno na Avenida Adriático, no Jardim do Estádio, pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).

O primeiro tema abordado na reunião foi o projeto que beneficia o Jardim Santo André. O secretário estadual destacou a finalização das remoções das famílias em área de alto risco e assegurou que para as adequações será formado um grupo de trabalho que, em um primeiro momento, discutirá soluções para o comércio local, não previsto no projeto inicial. 
O novo cronograma de obras, no entanto, manterá a previsão de término até o fim de 2015, o qual prevê o atendimento de mais três mil famílias com unidades habitacionais, além da conclusão da urbanização do bairro. “Há entendimento e bom entrosamento entre as áreas técnicas do Estado e da Prefeitura para resolver a demanda”, ressaltou Torres.
No Centreville, as equipes estão adiantadas e já formaram um grupo de trabalho para atuar na regularização fundiária, aguardada há mais de 30 anos pelos moradores. A ação permitiu a finalização do levantamento topográfico da região.
Ao lado do secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Paulo Piagentini, o prefeito Carlos Grana enfatizou a importância do trabalho em conjunto com o governo estadual. “A Prefeitura e a Secretaria da Habitação estão em plena sintonia. Nossa Administração está pronta para colaborar e definir o cronograma das obras, com o objetivo de solucionar questões habitacionais da cidade”, afirmou o chefe do Executivo.
Outro ponto destacado pelo prefeito foi a ocupação do terreno da Rua Adriático. Segundo Carlos Grana, a compra do terreno particular pode ocorrer por meio da Caixa Econômica Federal. Além de atender à solicitação dos trabalhadores, no local será possível construir novas unidades habitacionais indicadas pelo município e Estado, o que colaborará para reduzir o déficit por moradias da cidade.

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