Os gastos com presentes para o Dia dos Pais, que acontece no dia 11 de agosto, deverá movimentar aproximadamente R$ 58 milhões na região do Grande ABC. Esta é uma das conclusões da Pesquisa de Intenção de Compra - Dia dos Pais 2013, realizada pelo Observatório Econômico da Faculdade de Administração e Economia da Universidade Metodista de São Paulo divulgada quarta-feira (31) na ACIAM - Associação Comercial e Industrial de Mauá.
De acordo com os dados levantados na pesquisa, o valor médio a ser gasto por presente é de R$ 145,40. Mais de 350 mil famílias deverão adquirir algum presente neste Dia dos Pais no Grande ABC.
Do total de entrevistados, 51,9% revelaram ser solteiros e 36,6% afirmaram ser casados, aos quais se somam 5,7% de divorciados e 1,8% de viúvos. O estado civil dos indivíduos revelou ter forte influência sobre a disposição em gastar.
Os principais presentes deverão ser itens de vestuário e calçados (47%), perfumes e cosméticos (16,3%). Entretanto, 14,3% dos entrevistados afirmaram ainda não ter definido o presente a ser comprado.
O principal meio de pagamento utilizado nas compras deverá ser o dinheiro (39,3%) seguido do cartão de crédito (29,7%) e do cartão de débito (26,8%).
A mobilidade dos consumidores apresentou taxa de 29,2%. Ou seja, quantos consumidores estão dispostos a consumir em municípios diferentes do município em que residem. Rio Grande da Serra (61,5%) e Ribeirão Pires (52,6%) apresentaram a maior taxa de mobilidade dos consumidores. Já as cidades preferidas para a realização das compras são São Bernardo do Campo (26%) e Diadema (18,7%).
Os shoppings (46,9%) foram apontados como o estabelecimento preferido para realizar a compra do presente, seguidos das lojas do comércio formais localizadas no centro das cidades (21,1%).
Os principais fatores determinantes da escolha do tipo de comércio foram a proximidade do estabelecimento à residência ou ao serviço e o conforto na hora de comprar, o que explica o fato dos shoppings serem o local preferido entre os entrevistados.
Perfil - Dos 800 entrevistados, 56% eram mulheres e 44% homens, sendo que a idade média dos entrevistados revelou-se um pouco inferior a 30 anos. Do total de entrevistados, a maior concentração está na faixa entre 21 e 25 anos (22,6%).
Com relação ao nível de renda, 62,4% dos entrevistados revelaram ter renda familiar de até 5 salários mínimos (R$ 3.390). Entretanto, a maior concentração está entre 5 e 10 salários mínimos (entre R$ 3.390 e R$ 6.780).