População comprova aumento da segurança em São Caetano

Mai 09, 2014

O que já era indicado pelos números é também comprovado pela população. A violência em São Caetano despencou nas últimas semanas.

Os efeitos do maior pacote de investimentos da história do setor na cidade, anunciado há um mês pelo prefeito Paulo Pinheiro, já são sentidos nas ruas por pessoas de todas as idades, em todos os cantos do município.
Dados do Infocrim (sistema da Secretaria de Segurança do Estado) mostram que o número de ocorrências em São Caetano despencou 45,1% desde a implantação da Atividade Diferenciada, em que a Prefeitura paga para que guardas civis municipais atuem em dias de folga. A medida, que entrou em vigor dia 15 de abril, aumentou o efetivo da corporação em 20%, o que possibilita, por exemplo, o funcionamento 24 horas de todas as Bases de Segurança da cidade.
Além disso, na segunda-feira (5/5) foi iniciada no município a Dejem (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho), em que o Estado paga para que os policiais militares realizem o chamado “bico oficial”. A iniciativa aumentou o efetivo da corporação em dez homens por dia. Programa semelhante, a Operação Delegada da PM está em vias de implantação na cidade, e deverá colocar mais 15 policiais nas ruas diariamente.
E os resultados da política de tolerância zero contra o crime, implantado dentro do conceito de Cidade Segura, são sentidos pelos moradores. “São Caetano é o melhor pedaço da nossa região, em todos os aspectos, inclusive na Segurança”, opina Valdemar José Domingos, de 63 anos.
O pedreiro, que mora no Bairro Nova Gerty, elogia o sistema de combate à violência. “Em todos os lugares que vou, vejo uma viatura.” O taxista Reginaldo Modesto Araújo, de 40 anos, concorda. “Sem dúvida o rigor aumentou nas últimas semanas”, atesta, com a propriedade de quem passa o dia nas ruas – trabalha no ponto da Praça da Figueira.
Funcionária de posto de combustível do Bairro Boa Vista, Simone Aparecida Souza, de 27 anos, destaca a queda na criminalidade no estabelecimento e arredores desde que a base da GCM em frente ao comércio passou a funcionar 24 horas, esta ainda em 2013. “Desde então melhorou bastante. Antes, éramos assaltados quase toda semana”, revela.
Descansando próximo dali, na Praça Caxambu, divisa com Santo André, o mestre de obras Benício José de Souza, de 62 anos, exalta poder andar pela cidade com tranquilidade. “Sempre com a certeza de que estou protegido”, ressalta.
No outro lado do município, na divisa com São Paulo, a segurança também foi reforçada. Uma base móvel da GCM é mantida 24 horas na Avenida Guido Aliberti, ao término da Avenida Almirante Delamare, que pertence à Capital.
“Às vezes ouvimos falar de assaltos que ocorrem no lado de São Paulo. Mas, do lado de São Caetano, está bem melhor”, compara a estudante Karla Santos, de 18 anos, que passa pelo local diariamente de carro ou a pé para ir à academia de ginástica.
Além de proteger a população, a base móvel da GCM estacionada estrategicamente na Guido Aliberti impulsiona o comércio. É a avaliação do promotor de eventos Wladmilson Simões Ferreira, de 38 anos, que trabalha em uma concessionária de veículos. “Com a base aqui por 24 horas ampliou-se muito a segurança, inclusive dos clientes, que sabem que podem nos procurar à noite que nada de mal irá acontecer.”
Sensível ao problema no entorno, o prefeito Paulo Pinheiro reivindicou o aumentou do patrulhamento ostensivo da Polícia Militar na Almirante Delamare diretamente ao secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira. A iniciativa se deu por conta de que moradores de São Caetano foram vitimados na via paulistana.
Quem não mora em São Caetano, mas frequenta a cidade para trabalhar ou realizar outros afazeres, também sente a melhora. “Passo aqui todos os dias e me sinto seguro, pois vejo guardas e policiais nas ruas”, sintetiza o operador de empilhadeira Edmilson Alves, residente em São Bernardo.
Dona de casa em Mauá, Tereza Figueira dos Santos, de 66 anos, segue a linha de raciocínio de Edmilson. “Já fui assaltada em Santo André e em Mauá, mas aqui é diferente. É fácil notar que São Caetano está bem guardada.”

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