A ONG Instituto MAPAA (Meio Ambiente e Proteção Animal), por meio do Projeto Cão Amigo, esteve neste mês no local para palestra aos pais sobre o programa e para apresentar a grande atração do trabalho, o golden retriever Vinny. Desde muito cedo a expectativa era grande e durou até a chegada do cão-terapeuta, momento em que a alegria tomou conta do ambiente de tratamento.
“A quimioterapia deixa a vida em tom de bege. A presença do cão no ambulatório nos dá apoio, desperta o amor das crianças pelo animal. Elas saem do tratamento empolgadas, falando do cachorro e não do tratamento ou que estão enjoadas”, relata Ricardo Rogério Cardoso, pai do pequeno Pedro, de 6 anos, que desde antes dos 3 anos está em tratamento contra o tipo de câncer TCG.
O pequeno Pedro foi certamente quem mais se empolgou com a presença de Vinny no ambulatório e “sugeriu” a ampliação da Pet Terapia, ao perguntar ao pai se poderia levar sua gata, Valentina, na próxima visita à Oncopediatria.
Outra criança que não conteve a alegria foi Juliana, também de 6 anos, que interagiu com o golden retriever até mesmo durante a infusão de quimioterapia. Há cerca de 3 anos a pequena paciente trata um câncer de adrenal. “Ela tem uma gata em casa e adora animais. É bárbara essa ideia de trazer um cachorro para dentro do ambulatório, durante o tratamento”, considera Magnólia Alves da Costa, avó de Juliana.
De acordo com o médico coordenador do Ambulatório de Oncopediatria da FMABC, Dr. Jairo Cartum, a Pet Terapia é iniciativa de humanização que vai além do lúdico, com benefícios reais à saúde dos pacientes. “A humanização é tudo. Se o paciente está feliz, ele encara a doença de uma forma melhor, não falta às consultas e responde bem aos tratamentos. Para a equipe terapêutica, gera sensibilidade e motivação”, garante o oncologista pediátrico.