Agora, além de beneficiar estudantes dos cursos de Engenharia, as bolsas também serão oferecidas aos alunos de Design e Administração – com isso, a previsão é que cerca de 270 munícipes tenham algum índice de desconto nas mensalidades da instituição em 2015.
O prefeito Paulo Pinheiro elogiou a parceria histórica entre o IMT e a cidade de São Caetano. “O Instituto Mauá de Tecnologia é reconhecido no Brasil inteiro pela qualidade de seu ensino e é muito importante para nosso município. Agora, com a ampliação de nossa histórica parceria e a concessão de mais bolsas de estudos, muitos moradores sancaetanenses terão a oportunidade de frequentar cursos de qualidade que abrem as portas do mercado de trabalho”. Desde o início do programa de bolsas, em 1965, cerca de 10 mil estudantes da cidade foram beneficiados.
Além das bolsas oferecidas anualmente, num valor de cerca de R$ 2 milhões, o IMT também mantém com recursos próprios e apoio da Secretaria Municipal de Educação, desde 1999, o Programa de Alfabetização de Adultos (Proalfa), que ajudou São Caetano a receber o título de Cidade Livre do Analfabetismo. Outro benefício direto à cidade é o estímulo dado para que os alunos produzam trabalhos que proponham respostas a desafios de São Caetano em áreas como mobilidade urbana.
A ampliação das bolsas de estudos para os alunos de Design e Administração foi uma solicitação realizada pelo prefeito Paulo Pinheiro em encontro com representantes do IMT ainda em 2013, lembrou Valdecir Jorge Aparecido Leonardo, superintendente administrativo do Instituto Mauá de Tecnologia. Ele destacou o orgulho de contribuir com o desenvolvimento de São Caetano e reforçou o compromisso da instituição com a sustentabilidade – mais da metade do campus sancaetanense é coberto por vegetação. “Somos uma mancha verde no município.”
O reitor do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia, José Carlos de Souza Júnior, também se pronunciou na assinatura da parceria. “São Caetano pode contar conosco, pois vamos continuar contribuindo para a melhoria desta cidade.”
Laboratórios - Para se manter na vanguarda do ensino, o IMT, com apoio da Prefeitura e da Câmara Municipal de São Caetano, vai iniciar este ano a construção do novo bloco de laboratórios para ser utilizado pelos alunos dos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia de Automação e Controle, Design e Física. Com área de 5.669 m², o edifício de quatro pavimentos ficará localizado no centro do campus do instituto, no Bairro Mauá, e não terá impactos para a vizinhança – a obra ficará localizada a ao menos 65 metros da divisa mais próxima da universidade.
“A construção dos novos laboratórios não faz parte de um plano de expansão do número de alunos do Instituto Mauá de Tecnologia. Eles serão utilizados pelos cursos que já funcionam no Campus São Caetano”, explicou o superintendente de planejamento e desenvolvimento da instituição, Fábio Sampaio Bordin. Ele ressaltou que mesmo com a obra, que terá fins educacionais, o índice construtivo do campus não será ampliado – o campus da Mauá ocupa uma área de 129.352,93 m² e, pela Lei de Zoneamento de 2010, tem um potencial construtivo de 219.101,33 m². “Mas temos uma área efetivamente construída de apenas 39.604,53 metros quadrados, o que nos permitiria, por lei, a construir mais de 219.000 metros quadrados.”
O campus São Caetano do Instituto Mauá de Tecnologia também excede em muito a exigência de manutenção de área permeável (com uma ‘sobra’ de 49.166,66m²) e até mesmo em relação ao oferecimento de vagas de estacionamento aos alunos. “Nós somos obrigados a manter 793 vagas de estacionamento, mas temos 1.300 vagas gratuitas. A construção dos novos laboratórios não vai impactar o trânsito na região”, ressaltou Fábio Sampaio Bordin. A responsabilidade social da instituição é vista ainda na manutenção da praça pública localizada diante do campus.
A própria decisão do IMT de construir os novos laboratórios em quatro pavimentos, e não em área contínua, leva em conta as diretrizes internacionais de minimização dos impactos ambientais sugeridas pelo Leadership in Energy and Environmental Design (LEED) e Green Building Council. O projeto vertical vai permitir a redução da área impermeabilizada; redução de movimentação de solo e material; diminuição no impacto de remoção de vegetação; e otimização dos sistemas de distribuição elétrica e hidráulica, entre outros.