O custo do projeto executivo, sem os equipamentos, gira em torno de R$ 6 milhões – R$ 5.622.000,00 de recursos do governo estadual e R$ 372 mil de contrapartida do município. Após o processo licitatório, o prazo de execução da obra é de 12 meses.
O Pronto-Socorro ganhará mais 11 leitos de observação, entre os setores classificados como de emergência (vermelha e amarela) – fora os 13 já existentes na enfermaria, além da ampliação de consultórios médicos de sete para nove. O projeto arquitetônico prevê ainda, entre outras intervenções no hospital, a modernização e a ampliação dos ambulatórios, da administração e das áreas de apoio, como o acesso otimizado ao necrotério e a organização de fluxos na rouparia, lavandeira e demais áreas técnicas.
Em cerimônia oficial, o prefeito de Santo André, Carlos Grana, agradeceu ao secretário de Estado da Saúde, David Everson Uip, pelo convênio publicado no Diário Oficial do Estado (3 de julho) e que destinou o recurso financeiro para o município. “O CHM é um equipamento muito importante não só para Santo André quanto para a região. Nos últimos 30 anos, inclusive, não sofreu nenhuma grande reforma”, apontou Grana.
O chefe do Executivo aproveitou para ressaltar a agilidade na parceria entre município e Estado. “Entre a primeira conversa (fevereiro) e a assinatura do convênio (julho), tudo correu em tempo recorde”, afirmou. Na próxima semana, o projeto executivo será finalizado e encaminhado para a Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos. A etapa seguinte será publicar o edital para escolha da empresa que executará a obra.
Médico infectologista formado na segunda turma da (Faculdade de Medicina do ABC) e hoje secretário no governo estadual, David Uip compartilhou da mesma opinião do prefeito com relação à fluidez da parceria. “O Estado entra como parceiro forte no município. Fico muito honrado de contribuir com investimentos em um equipamento de saúde de tamanha importância”, disse Uip, que seguiria para o plenário do Legislativo, onde seria homenageado com o título de cidadão andreense.
ATENDIMENTOS – O CHM, originário da antiga Santa Casa de Misericórdia e fundado em 1912, possui média mensal de 12 mil atendimentos, segundo o diretor José Antonio Souto Tiveron. O complexo hospitalar é porta de entrada dos casos de urgência e emergência do município, principalmente das vítimas de acidentes de trânsito – em sua grande maioria pacientes de motocicletas. Em abril, houve a entrega da enfermaria exclusiva para os casos de trauma, com 29 novos leitos.
Referência regional nos atendimentos de ortopedia, cirurgia geral e bucomaxilofacial, o CHM, localizado em área total de 13 mil m², oferece as seguintes especialidades: neurocirurgia, oftalmologia, odontologia e psiquiatria
