No encontro, o magistrado falou sobre a tramitação, na Assembleia Legislativa, de projeto de lei complementar que eleva a comarca da cidade à categoria de entrância final.
Uma das justificativas para a transformação da comarca de São Caetano para entrância final é o número de processos em andamento na Justiça paulista, que cresceu de forma acelerada nos últimos anos. A elevação de comarcas resultaria no avanço das estruturas judiciárias, desafogando as unidades e contribuindo com a celeridade das ações e a valorização de servidores.
Morno
As sessões da Câmara de São Caetano do Sul estão extremamente monótonas. A observação foi feita por um assíduo frequentador do Legislativo, na última terça-feira. A reclamação se baseia na ausência de projetos relevantes na pauta e, principalmente, na falta de debates entre os vereadores. Até mesmo alguns parlamentares não escondem que a “temperatura” está muito amena nas últimas semanas.
Quente
Se durante as sessões parece estar tudo tranquilo, o mesmo não acontece nos bastidores. O principal tema das conversas reservadas é a possível votação das contas do ex-prefeito José Auricchio Júnior, referentes a 2012. A quem assegure que o tema deverá entrar na pauta das sessões em breve e que o Legislativo estaria dividido quanto a sua aprovação. Outros acreditam que o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela rejeição deve ser derrubado pelos vereadores. Seja qual for o resultado, servirá para definir as possíveis candidaturas a prefeito em 2016. Nesse ponto, ao menos, já há unanimidade.
Vai entender...
Está tudo dentro da lei, mas a posse do suplente Flávio Bochetti (PP), de São Caetano do Sul, deixou muita gente do meio político da cidade contrariado. Quinto suplente na coligação, Bochetti assumiu a cadeira substituindo o vereador Cidão do Sindicato (Solidariedade). Os motivos dos primeiros suplentes não assumirem a vaga não ficou bem explicado. Bochetti ficou na 72ª colocação na votação nominal (2012), com 377 votos. Só para lembrar, o vereador eleito com a menor votação obteve 1044 votos.
De lado
Por falar no vereador Flávio Bochetti (PP), comenta-se que ele andou reclamando da postura de alguns colegas de Legislativo, que o teriam excluído de discussões entre grupos de vereadores. A (in) direta foi para o vereador Marcel Munhoz (PPS). O popular-socialista teria deixado Bochetti de lado ao convidar alguns vereadores para um conversa reservada na sala de reuniões.
Vereadora
Mais um suplente deverá assumir uma cadeira na Câmara de São Caetano do Sul nos próximos dias. A primeira suplente Rosana Maiotto (PSD) ocupará a vaga do colega de partido Fábio Soares, que irá se licenciar por quatro sessões. Rosana obteve 909 votos em 2012, quando disputou uma eleição pela primeira vez. Com isso, o Legislativo passa a contar com duas mulheres vereadoras, fato que não ocorre há mais de uma década.
Disputa
A vice-prefeita Lucia Dal’Mas continua sendo disputada pelo PDT e o PRTB. Os dois partidos querem que ela encabece a chapa majoritária para disputar a Prefeitura de São Caetano do Sul em 2016. Até mesmo os dirigentes nacionais já entraram nas conversas para tentar “seduzir” a vice, que continua avaliando as propostas. Para alguns observadores, a movimentação é legítima e faz parte do processo, mas ela poderia ter pouca importância caso sejam aprovada as mudanças no processo eleitoral, valendo já para o ano que vem. A observação é que a questão partidária teria que ser reavaliada, caso as regras sejam mudadas.
Contas
Os comentários nos bastidores do Legislativo de São Caetano do Sul são de que o ex-presidente da Casa, vereador Sidão da Padaria (PSB) vai ter problemas com a aprovação das suas contas. O TCE já teria rejeitado as contas de, ao menos, dois anos. Caso a informação se confirme, Sidão poderia estar fora da disputa em 2016, quando pretende buscar a reeleição ou, até mesmo, ser vice na chapa do atual prefeito Paulo Pinheiro (PMDB).