ABC Político Edição 616

Mai 13, 2016
ABC Político Edição 616

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Apoio Partidário
O prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) cumpriu uma extensa agenda política em reuniões com pré-candidatos e lideranças do PTN, Solidariedade e Partido Progressista (PP). Pinheiro considerou que a política de transparência nos atos administrativos e de olho no olho dos moradores contribui para as diversas novas adesões ao seu projeto de reeleição.

Sindicato
Presidente municipal do Solidariedade, o vereador Cidão do Sindicato relatou durante a reunião porque apóia o atual prefeito. “Não é segredo para ninguém que não caminhei junto do Dr. Paulo em 2012. Vim somar por enxergar a forma responsável com que a cidade passou a ser conduzida. O prefeito tem compromisso e cuidado com São Caetano. E gosta do povo. Por isso estamos juntos no crescimento organizado da cidade”, finalizou.

Diferenças
Em Brasília, a temperatura dos debates subiu muito nos últimos dias. Idas e vindas; mudanças de posicionamento, discussões, ofensas...marcaram a semana. Teve um pouco de tudo. E era mais que esperado, pois a votação, no Plenário do Senado, do pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma e o seu consequente afastamento por 180 dias, movimentou o país nos últimos meses. Já na região, o clima foi bem mais ameno. Na verdade, a produtividade nas câmaras municipais foi muito baixa. Poucos projetos na pauta e quase nenhuma discussão. Quem sabe com a situação sacramentada no âmbito nacional, as coisas comecem a andar no Grande ABC.

Nas ruas
Cada candidato tem seu jeito particular de fazer campanha. Uns gastam mais dinheiro, outros quase nada. Tem quem prefira grandes reuniões e outros que investem mais em propaganda. Também tem aquele que mantém seu grupo de apoio e conta com ele para conquistar votos. E, ainda, tem quem dependa exclusivamente do “patrimônio” dos seus cabos eleitorais. Nesse cenário repleto de opções, alguns se destacam pela maneira simples e, considerada pelos “especialistas” como a mais eficaz: as visitas às residências. É o caso do ex-vereador Marcelino Gimenez, pré-candidato pelo PP de São Caetano. Os próprios colegas de legenda reconhecem o seu trabalho junto aos eleitores da cidade. Sofá com café tem sido a receita do ex-parlamentar para voltar ao Legislativo.

Cadê o dinheiro?
Conquistar o eleitor, o voto, o apoio sempre foi o maior desafio de qualquer candidato. Manter o eleitorado ou torná-lo mais fiel ao projeto político também estavam entre as tarefas mais difíceis para conquistar um mandato. Nessa eleição, em particular, um novo “ingrediente” vem tirando o sono dos pré-candidatos: a falta de recursos financeiros. Sem a possibilidade legal de doações de pessoas jurídicas (empresas) para as campanhas, captar verbas para projetos políticos está cada vez mais complicado. Nos escritórios de pré-campanhas a reclamação é geral. E não importa a sigla ou posição em pesquisas de intenção de voto. “O dinheiro sumiu”, dizem os captadores de recursos. A crise na economia e as incertezas do futuro são os principais argumentos para as pessoas fecharem os bolsos. Será que teremos, finalmente, uma eleição mais próxima da realidade da economia e do povo brasileiro? Só o tempo dirá.

Candidatura
O diretório do Partido dos Trabalhadores, PT, de São Caetano do Sul, agendou para o próximo sábado (14/05) reunião da executiva do partido para definição do pré-candidato a prefeito. O nome mais cotado no momento é do atual presidente da sigla, Márcio Della Bella. Outros nomes citados em reportagens, nos últimos meses, devem abrir mão da disputa e apoiar Della Bella.

Caiu
O Senado aceitou o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Foram 55 votos a favor e 22 contra. A sessão durou mais de vinte horas e foi encerrada no início da manhã desta quinta-feira (12). Assim, Dilma ficará oficialmente afastada do cargo por até 180 dias. O vice-presidente Michel Temer assumiu interinamente a Presidência da República. Se for considerada culpada, ela sai do cargo definitivamente e fica inelegível por oito anos. Nesse caso, Temer será o presidente até o fim de 2018.

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