O sindicalista Cícero Martinha retornou ao Partido dos Trabalhadores. Um dos fundadores do PT, Martinha estava no PDT, que na cidade é presidido por Raimundo Salles. No retorno ao partido, Martinha já participou da caminhada que o candidato ao governo do Estado Padilha fez pelas ruas de Santo André.
Guerra fria
O clima anda quente nos bastidores políticos de São Caetano do Sul. Mesmo com o período de recesso do Legislativo, há quem diga que a relação entre alguns vereadores e o Executivo vive seu pior momento de “turbulência”. Situação, oficialmente, negada pelos dois lados. Os motivos vão desde “falta de espaço no governo” a opção de apoio à candidatos a deputado estadual e federal. Comenta-se que a “baixa” na bancada de sustentação pode chegar ao total de cinco vereadores. Há, também, um grupo mais moderado, que acredita que a “crise” está relacionada à campanha eleitoral e que a situação será acertada em breve. Pode ser.
Na moita
Nesse momento de divergências entre Executivo e Legislativo, em São Caetano do Sul, há que se destacar que alguns vereadores parecem estar totalmente alheios às discussões. Como se diz popularmente “estão se fingindo de mortos”, e a resposta, quando perguntados sobre o assunto, é sempre a mesma “não estou vendo nada de errado e, pra mim, está tudo tranquilo”. Então, tá.
Campanha
A primeira visita de um candidato na chapa majoritária para presidente da república à região aconteceu na quinta-feira (17/07), em Santo André. Marina Silva, candidata a vice-presidente (PSB), fez uma caminhada pelas ruas do centro da cidade, acompanhada dos candidatos a deputado estadual Almir Cicote e federal, Aidan Ravin. Marina também deu entrevistas e participou de programa na Rádio ABC.
Geopolítica
Os primeiros materiais de campanha espalhados pelo Grande ABC têm como foco incentivar o eleitor a votar em candidatos da região. Até aí, tudo bem, afinal é verdade que a proximidade com a população e o conhecimento das necessidades locais podem fazer a diferença, caso o postulante seja eleito. Mas é preciso ter uma boa dose de moderação. Há defensores ferrenhos de que o voto deve ser dado ao “candidato da cidade”, mas, ao mesmo tempo, faz questão de espalhar que o seu candidato está em campanha por todo o Estado. Em tempos de informação rápida e de maior acesso às redes sociais, os limites geográficos deixam de existir e a forma de se comunicar com o eleitor deve ser cuidadosamente pensada. Como conquistar votos em outros municípios com esse discurso? Fica a dica.