A proposta visa a incentivar a promoção de parcerias entre o poder público e o cidadão, empresário ou não, de São Caetano do Sul, que disponibilizaria as imagens, quando necessário, e, em contrapartida receberia um incentivo fiscal a ser estudado pela prefeitura.
Recentemente, vários criminosos foram identificados com a ajuda dessa tecnologia. O latrocínio que ocorreu em março na cidade, que, infelizmente, levou a óbito o jovem médico ortopedista da seleção brasileira de tênis de mesa, Dárcio Maurício Correia, foi registrado por câmeras de segurança instaladas próximo ao local do crime, que foram essenciais para identificação e captura dos criminosos.
No Brasil ocorrem aproximadamente 50 mil homicídios por ano. A estimativa de Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da pesquisa Mapas da Violência 2011, divulgada recentemente pelo Ministério da Justiça, é de que desse total, apenas 4 mil tem autoria elucidada. Ou seja, apenas 8% dos casos de homicídios são esclarecidos no país.
De acordo com o vereador, a nossa sociedade não enxerga mais as câmeras de segurança como invasão de privacidade, e sim, como proteção e precaução. “Não existe um levantamento específico da polícia, mas em todos os crimes que atingiram repercussão na imprensa neste ano em São Paulo, as imagens captadas pelas câmeras de segurança foram importantes em algum momento das investigações. Portanto, o incentivo a essa iniciativa por parte dos particulares traria mais segurança já que câmeras inibem a ação dos meliantes”, argumenta Beto Vidoski.