Por Sâmia Ribeiro
Apesar de muitas pessoas acharem que o problema vem do estômago, mais de 90% dos casos têm origem na boca. Veja as causas mais comuns:
✅ Causas bucais diretas:
Saburra lingual (língua esbranquiçada)
Acúmulo de células mortas, bactérias e restos alimentares no dorso da língua.
Essa é uma das principais causas da halitose e pode ser identificada visualmente.
Sangramentos frequentes na gengiva
Indicam inflamação gengival (gengivite ou periodontite), que libera compostos sulfurados com odor forte.
Muitas vezes associado à má escovação ou falta de fio dental.
Cáries, placas e tártaros
Restos alimentares e bactérias se acumulam e fermentam, liberando odor.
Boca seca (xerostomia)
A saliva é essencial para "lavar" a boca. Quando há pouca produção, o odor se intensifica — muito comum em quem toma certos medicamentos ou respira pela boca.
Fatores sistêmicos (visão da Medicina Integrativa):
Alimentação inflamatória
Excesso de açúcares, laticínios e alimentos ultraprocessados podem alterar a microbiota bucal e intestinal, afetando o hálito.
Disfunções digestivas (como refluxo e constipação)
Embora menos frequente, refluxo ácido, má digestão ou prisão de ventre podem liberar odores desagradáveis pela respiração ou via oral.
Problemas no fígado, rins ou pulmões
Quando órgãos responsáveis por "filtrar" toxinas estão sobrecarregados, o corpo pode liberar odores pela respiração.
➡️ Medicina integrativa investiga esse tipo de disfunção de forma sistêmica, incluindo hábitos, sono, alimentação e emoções.
Estresse e desequilíbrio emocional
O estresse crônico altera a produção de saliva, afeta a digestão e pode desencadear quadros de halitose funcional.
Conclusão:
O mau hálito é um sintoma, não uma sentença.
Com avaliação profissional e abordagem integrativa, é possível descobrir a causa e tratar com respeito, discrição e eficácia.
Quer avaliar seu hálito de forma segura e acolhedora?
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