Manchetes na mídia regional dando conta de que os prefeitos poderiam levantar o recesso legislativo, para aprovação de alguns projetos urgentes, pegaram de surpresa os eleitores desavisados sobre as “férias” concedidas aos vereadores no mês de julho. Não havendo a “interferência” do Executivo, sessão ordinária, agora, só no mês de agosto.
Na região, somente os vereadores de Diadema se reúnem na primeira quinzena de julho, pois, por meio de um projeto de lei aprovado na Câmara, há dez anos, o recesso foi reduzido pela metade.
Antes que a “tropa de choque” saia em defesa desse “merecido descanso” aos parlamentares, é bom que se diga que está tudo dentro da lei, de acordo com as leis orgânicas dos municípios e os respectivos regimentos internos das câmaras.
Mas, perguntar não ofende: qual é a relevância desse recesso no mês de julho? Afinal, os próprios parlamentares – alguns, é verdade – já se anteciparam em publicar em jornais, sites e redes sociais que “continuam dando expediente, que os seus gabinetes estão abertos para a população”. Os assessores estão trabalhando e as estruturas administrativas também estão funcionando, ou seja, não há nenhum tipo de economia para os legislativos. Então, porque o tal recesso?
Uma ideia para os nossos legisladores municipais: na volta aos trabalhos, apresentem projeto de redução ou – quem sabe – a extinção do recesso no meio do ano. Essa, inclusive, pode ser a primeira grande iniciativa do Fórum de Vereadores, que patina há anos. Podem ter certeza de que a população irá aplaudir a iniciativa.
Importante lembrar que após as manifestações ocorridas no mês de junho, políticos, em todos os níveis, começaram a se movimentar para dar uma resposta às vozes que se levantaram das ruas. Governos Federal, estaduais e municipais se apressaram em apresentar projetos que aproximem a classe política dos seus eleitores. A não ser que os nobres vereadores imaginam que os protestos foram somente por causa dos vinte centavos.
Por fim, questionado sobre o recesso da educação no mês de julho, um professor disse que o principal motivo da pausa era dar um descanso para os alunos. Talvez os vereadores queiram dar um “descanso” para o povo.

Josefa Maria de Farias é nascida em Timbaúba, no Pernambuco, mas tem São Caetano do Sul como cidade do coração. Com 64 anos de vida, há 51 mora no município e desde 2004 frequenta os Centros Integrados de Saúde e Educação (CISEs) da Terceira Idade da Prefeitura sancaetanense.

A partir de segunda-feira (1/7), uma nova diretoria assumirá o Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin de São Caetano do Sul, próprio de Saúde que está situado na Rua Aurélia, 101, no Bairro Santa Paula, e que atende a uma média de 20 mil pessoas por mês. Na data, o experiente Mario Chekin passará a ocupar o posto de diretor administrativo da unidade, enquanto Edler Tertuliano de Almeida Lins será o novo diretor-clínico do hospital (Gustavo Higa segue como diretor-técnico) – eles substituirão a Junia Shizue Sueoka, que irá para a Central 199, e Cleuza Fialho, que, agora, cuidará de projetos da Secretaria de Saúde.
As mudanças foram pensadas pela equipe técnica da Prefeitura para melhorar a qualidade dos serviços que são prestados no Hospital Albert Sabin, que recebe pacientes da cidade, mas também moradores de outros municípios da Grande São Paulo, que têm boas referências dos atendimentos de Saúde que são oferecidos em São Caetano e acabam procurando o espaço – segundo estatísticas da Secretaria de Saúde, 48% das pessoas que são acolhidas naquela unidade hospitalar são de fora da cidade.
“Foram alterações pontuais, que visam uma melhor organização do Hospital para aprimorar a unidade”, explica Sallum Kalil Neto, secretário de Saúde sancaetanense, que, em maio, transferiu provisoriamente a sua sala de trabalho para o local e acompanhou de perto o funcionamento do espaço. No período, o titular da pasta municipal realizou um grande levantamento de todos os atendimentos que foram promovidos no Albert Sabin desde 1º de janeiro, para identificar os horários de pico e adequar melhor o pessoal que por lá atua.
Novidades – O novo diretor administrativo do Hospital Municipal de Emergências Albert Sabin, Mario Chekin, chega ao local já anunciando novidades. “Vamos instalar, em princípio, oito câmeras de monitoramento na recepção e corredores de acesso, para fiscalizar de perto tudo o que ocorre e resolver os problemas assim que eles surgem”, ressalta, ao informar que o número de câmeras pode chegar até a 32 no espaço.
Para Mario Chekin, o Hospital de Emergências é o coração da Secretaria de Saúde e os profissionais precisam estar preparados para desempenhar o papel que deles se espera, de atender com qualidade aos moradores. Diante disso, ele antecipa que implantará um sistema de controle das médias de consultas por médico, para redimensionar, se necessário, o volume de atendimento, e ainda criará um sistema de triagem de risco, para priorizar pessoas que estão em piores condições. “Também vamos aumentar a capilaridade inter-hospitalar, para agilizar todo o processo de atendimento e recuperação dos pacientes”, corrobora, ao observar que, assumir o Hospital Albert Sabin, será um dos “principais desafios profissionais da minha vida”.

Vinte anos se passaram para que o povo brasileiro voltasse às ruas para protestar. A última vez que houve uma grande mobilização nacional foi no início dos anos de 1990, que culminou com o impeachment do ex- presidente Fernando Collor de Mello. Na época, as ações foram comandadas por jovens estudantes, que ficaram conhecidos como os “caras pintadas”.
Desta vez, as manifestações tinham – isso mesmo, tinham – como principal reivindicação a diminuição do valor das passagens do transporte público. Mas, com a onda de protestos em todas as capitais, e em cidades pelo interior do país, ficou claro que a questão é muito maior, ou seja, simplificaram o problema.
Na verdade, o que se viu foram centenas de milhares de pessoas nas ruas para demonstrar a indignação do povo com o tratamento dado pelos governantes a temas fundamentais para a sociedade, como saúde, segurança e transporte. Também para criticar a proposta que tramita no Congresso Nacional que pretende tirar o poder de investigação por parte do Ministério Público e a corrupção, que parece não ter fim no país.
As manifestações serviram como um alerta para os governantes – em todos os níveis – de que a população não aguenta mais ser tratada com tanto descaso, que está cansada de ser enganada por aqueles que detêm o poder e que quer mudança de comportamento e ações que possam garantir uma vida mais digna para todos.
Numa definição simplificada, a democracia “é o governo do povo, para o povo, pelo povo”. O problema é que a parte “para o povo” parece ter sido esquecida. O povo clama por um sistema de saúde eficiente, educação de qualidade, segurança pública eficaz e transporte decente, com passagens a preços justos. Qual é a parte que os governantes não entenderam ainda? Basta de promessas vazias em períodos eleitorais.
E agora, o que esperar desses movimentos, que já conseguiram a redução das passagens no transporte público em dezenas de capitais e cidades por todo o Brasil? Podem ter certeza de que ele só está começando, pois a sociedade mostrou que quer ser ouvida de verdade pelos seus representantes, que não vai mais engolir “sarneys”, “renans” e “felicianos”. E, como diz um dos slogans dos manifestantes, “o gigante acordou”, no caso, o povo é o gigante.

O Campeonato de Futebol Amador de São Caetano do Sul, categoria principal, chega à sua segunda fase neste domingo (23/6). Oito times, divididos em dois grupos de quatro, ainda lutam pelo título da competição e se enfrentarão em turno único, com os dois primeiros de cada chave avançando às semifinais.
Os classificados foram definidos no domingo (16/6). No grupo A, avançaram o invicto Jabaquara (23 pontos), Unidos (17 pontos), Internacional e Flamengo (ambos com 16 pontos). Na segunda fase, o quarteto enfrentará as equipes que progrediram do grupo B: o também invicto Metalúrgicos (26 pontos), Em Cima da Hora (24 pontos), América do Sul (22 pontos) e Santa Maria (19 pontos).
O fim de semana passado, se por um lado foi de alegria para os classificados, foi de tristeza para as nove agremiações rebaixadas. Padre Cícero, Sete de Setembro, União Nova Gerty, FMF, Nacional, Alvi Celeste, Barcelona, Luiz Gama e Vila Alpina disputarão a divisão de acesso do Campeonato de Futebol Amador em 2014.
O sistema de rebaixamento foi criado neste ano para conferir mais equilíbrio técnico entre as equipes. A elite, que neste ano contou com 21 times, terá apenas 12 em 2014. Já a divisão de acesso, além dos nove rebaixados, poderá ser disputada também por agremiações que historicamente buscam a filiação junto à Liga Sancaetanense de Futebol, mas que tinham a demanda reprimida em virtude da falta de vagas.
Confira os jogos da rodada de abertura da segunda fase do Campeonato de Futebol Amador de São Caetano, categoria principal. Todas as partidas serão neste domingo, às 10h20, com preliminar da categoria juniores: Metalúrgicos x Flamengo – Estádio Miguel Marcucci (Avenida Presidente Kennedy, 2.300, Bairro Olímpico); Em Cima da Hora x Internacional – Estádio Luiz Baraldi (Rua Sebastião Diogo, 99, Bairro Boa Vista); Santa Maria x Jabaquara – Estádio Victório Dal’Mas (Rua Cavalheiro Ernesto Giuliano, 1.301, Bairro Olímpico); América do Sul x Unidos – Estádio Carlos Joel Nelly (Rua Nelson, 231, Bairro Mauá).

A Secretaria de Estado da Educação disponibiliza novas vagas para alunos da rede estadual interessados em aprender, de graça, alemão, espanhol, e francês, na região do ABC. As matrículas nos cinco Centros de Estudos de Línguas (CEL) das diretorias regionais de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema e Mauá podem ser feitas até o dia 28 de junho.
A partir de agora, os estudantes contam com uma ferramenta digital, disponibilizada pela Secretaria, com a localização do CEL mais próximo. Além do endereço, o serviço também oferece o contato da unidade para que o interessado verifique quais idiomas são ministrados em cada centro. Para localizar o Centro de Estudos de Línguas mais próximo de sua região acesse www.educacao.sp.gov.br/evesp/cursos/NovaExibicao/CEL/index.html.
Os cursos começam no próximo semestre e são ministrados por professores diplomados. Ao todo, são seis módulos semestrais e, após o término, o aluno recebe o certificado de conclusão.
Os Centros de Estudos de Línguas proporcionam ao estudante a oportunidade de aprender gratuitamente um novo idioma, aumentando as chances de inserção no mercado de trabalho, além de ampliar o acesso a outras culturas.
Podem se inscrever estudantes matriculados na rede estadual de Ensino Fundamental e Ensino Médio. Para o cadastro, interessados, ou responsáveis no caso de alunos menores de 18 anos, devem comparecer às unidades que oferecem os cursos, portando cópia do RG.

Mais um espaço dedicado ao esporte foi entregue à população de São Bernardo do Campo. Desta vez, os beneficiados foram os moradores da região do Riacho Grande, que receberam a Praça de Esporte Omar Donato Bassani totalmente revitalizada.
Durante a entrega, o prefeito do município, Luiz Marinho, deu o pontapé inicial na partida entre dois times locais de futebol. Mais de mil pessoas compareceram à inauguração, que teve diversas atrações, como festival de futebol de campo, práticas corporais com o pessoal do projeto ‘De Bem com a Vida’, show de violeiros e apresentação de grupos de capoeira.

Algumas das melhorias feitas pela Prefeitura foram a instalação de grama sintética no campo, de novos vestiários, arquibancadas e iluminação. A obra vai possibilitar que o centro esportivo receba diversas atividades, como aulas de ginástica, judô, taekwondo e reuniões da comunidade.
De acordo com o chefe do Executivo, mais que um campo, a comunidade terá um espaço de convivência que integra esporte, cultura e lazer. “Nós queremos potencializar o centro esportivo, permitindo que a população se aproprie dele. É um local onde todos poderão vir, se divertir e, quem sabe, poderemos até descobrir novos talentos do esporte”, disse.
Marinho também lembrou que a reforma do espaço foi possível graças à comunidade, que se mobilizou e aprovou no Orçamento Participativo a obra como prioridade. “A participação da população foi determinante para que, juntos, entregássemos mais esse espaço de lazer e de práticas esportivas”, disse.

Após a vitória sobre o Atlético-GO por 4 a 2, o Azulão apresentou dois reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Os atacantes Siloé, ex-Guarani, e Jackson que defendeu o Flamengo de Guarulhos são as novidades da equipe paulista.
Segundo Jackson vestir a camisa do clube significa uma grande oportunidade de evoluir na carreira. “Estou muito motivado e vou agarrar com unhas e dentes esta oportunidade. Por onde passei marquei gols e espero repetir aqui no São Caetano”, declarou.
Siloé também destacou a chance e espera se entrosar o quanto antes com o grupo. “Sou um atacante que gosta de atuar pelos lados do campo e sempre procuro ajudar na marcação. Acredito que vou me encaixar perfeitamente no esquema do treinador”, comentou.
O São Caetano volta a campo no sábado (08/06) enfrentando o Bragantino, em Bragança Paulista, às 21 horas. A equipe do ABC ocupa a décima posição com cinco pontos ganhos.

Os estudantes de dez escolas municipais de São Caetano do Sul ganharam neste ano um reforço importante para o aprendizado de Matemática. Graças à parceria da Secretaria Municipal de Educação com a Fundação Lemann, que foi implantada sem nenhum custo para a administração sancaetanense, jovens estudantes do Ensino Fundamental têm acesso às renomadas aulas da Khan Academy, desenvolvidas pelo professor Salman Khan e aplicadas com sucesso para milhões de crianças e jovens em dezenas de países. A cidade também recebeu a doação gratuita de centenas de computadores portáteis para utilização no programa.
A Khan Academy adota o modelo de vídeo-aulas para apresentar conteúdos de Matemática, com uma nova metodologia de ensino que se soma às tradicionais aulas expositivas. Além disso, os exercícios relacionados às aulas adotam a linguagem de jogos, atraindo grande atenção das crianças e reforçando a aprendizagem como um processo divertido e lúdico. “O computador, para as crianças de hoje, é tudo. E é ótimo que a gente possa usá-lo de uma forma que auxilie no contexto das aulas. A aceitação tem sido muito boa”, explica a professora Ericka de Almeida Costa, da EMEF Ângelo Raphael Pellegrino – os educadores sancaetanenses passaram por capacitação específica e têm liberdade para utilizar a ferramenta da forma que acharem mais benéfica.
“As crianças gostam muito das atividades com o uso das ferramentas da Khan Academy. Quando eles ficam sabendo que será aula de Matemática da Khan, ficam empolgados”, afirma Cíntia Bispo, professora da EMEF Décio Machado Gaia. Ela explicou que a utilização das vídeo-aulas e exercícios depende do plano de aula do dia. “A gente utiliza os recursos da maneira que considera mais pertinente. Uma das vantagens deste programa é que podemos trabalhar de acordo com o que cada aluno apresenta de desenvolvimento, dividindo a classe em diferentes níveis.”
As atividades individuais das crianças nos computadores também permitem que os professores tenham um diagnóstico em tempo real do desempenho de cada aluno, o que tem grande importância pedagógica no processo do aprendizado. “Os relatórios individualizados mostram inclusive em quais exercícios as crianças tiveram mais problemas, quais demoraram mais para responder. Esse retorno permite que o professor tenha uma ação mais rápida para sanar dúvidas que ainda existam em relação à matéria”, avalia Cíntia Bispo.
A coordenadora Ivanilde Loureiro, da EMEF Ângelo Raphael Pellegrino, concorda com a análise da professora. “A Khan Academy ajuda muito na avaliação do desenvolvimento dos alunos, porque ao fim de cada aula é possível ter acesso a um relatório de todas as ações da criança: quanto tempo ela levou para concluir cada exercício, onde acertou, onde errou. Isso é muito bom, pois com o uso desta ferramenta é possível perceber dúvidas das crianças que poderiam passar despercebidas em uma aula tradicional.”

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (4) a 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, em Brasília. Realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde, a meta é vacinar 12,2 milhões de crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, o que corresponde a 95% da população alvo de 12,9 milhões de crianças no país. A ação começa neste sábado (8), com o Dia D de mobilização nacional, e vai até 21 de junho.
Para a campanha, estão sendo distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral nos 115 mil postos abertos em todo o país para a vacinação. Para operacionalização da campanha, o Ministério da Saúde está investindo um total de R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para aquisição das vacinas.
Ao lançar a campanha, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o poder de mobilização para a vacina chegar a todas as regiões do país.Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na realização da campanha. Serão utilizados 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
“Em muitos países, o vírus da paralisia infantil ainda circula, por isso é importante mantermos as nossas crianças protegidas do vírus. A ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a ampliação da oferta de vacinas, têm demonstrado a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de atingir os grupos alvos dos calendários de vacinação. Isso só reforça o nosso papel de liderar no mundo inteiro a campanha para erradicação da poliomielite”, ressaltou o ministro, lembrando que o PNI completa 40 anos em 2013.
No ano passado, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças, o que representou 99% do público alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam da campanha.
ENTENDA A CAMPANHA –Neste ano, o público alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. É importante reforçar que os pais não esqueçam de levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo).
Os pais devem levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo). “Além da proteção contra a pólio, a campanha contribui para atualização do calendário de vacinação. Caso esteja faltando alguma vacina, os pais podem programar junto com o posto de saúde a melhor data para a criança tomar as doses que estão faltando”, explicou o ministro.
Ou seja, de acordo com o cronograma do calendário básico de vacinação, a criança recebe as duas primeiras doses – aos dois e aos quatro meses – do esquema com a vacina inativada poliomielite (a VIP), de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses) e o reforço (aos 15 meses) continuam com a vacina oral (a VOP).
Se a criança menor de cinco anos nunca tiver tomado nenhuma dose injetável, não tomará as gotinhas neste momento. Deverá iniciar o esquema vacinal com a injetável.Por esse motivo, o Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios disponibilizem também a injetável nas suas unidades básicas de saúde, embora nesta campanha sejam utilizadas as duas gotinhas. O objetivo é evitar que crianças que estejam com o esquema vacinal contra a poliomielite atrasado percam a oportunidade de vacinação.
Se a criança for vacinar em um posto temporário, que não pode oferecer a injetável, a orientação é que seja encaminhada para uma unidade de saúde, onde será vacinada posteriormente.
VACINA ORAL - Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos, como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Copyright © 2024 Jornal da Região.Todos os direitos reservados.