A ação articulada das Secretarias de Inclusão Social, Orçamento e Participação Popular, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, Conselhos Tutelares, Centros de Referência de Assistência Social e Centro Especializado deu prosseguimento à Campanha de Erradicação do Trabalho Infantil, lançada pela Inclusão Social durante o Seminário Eu Defendo o ECA, em outubro deste ano. Os participantes entregaram panfletos também nos estabelecimentos comerciais e para pedestres.
“É preciso dizer não ao trabalho infantil”, recomendou a primeira-dama e secretária de Inclusão Social, Fátima Grana. “Os direitos dos nossos jovens devem ser respeitados pelos familiares e pela sociedade. O lugar deles é na escola, no ambiente familiar, não expostas na rua, sujeitos à violência urbana, tráfico, exploração, evasão escolar, problemas de saúde e abandono.”
A coordenadora do Departamento de Assistência Social, Márcia Leal, também pontuou a relevância da ação para sensibilizar e orientar sobre programas sociais da cidade, da denúncia pelo Disque 100 e o papel do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Divididos em cinco grupos, as equipes cobriram os principais pontos de concentração dos jovens, como ruas das Monções, Figueiras, Bernardino de Campos, Senador Flaquer, Gertrudes de Lima, entorno da Estação Prefeito Celso Daniel Santo André e mercado municipal
RETRATO - Segundo dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho), aproximadamente 1,6 milhão de crianças no Brasil estão em postos de trabalho. Segundo dados do último Censo, em Santo André há 2.800 crianças e adolescentes na atividade do lixo ou no trabalho doméstico.