O método foi desenvolvido com o objetivo de ensinar o integrante da corporação a regressar íntegro para o lar e preservar sua vida e sua liberdade, além de utilizar de forma adequada sua arma de fogo de modo a servir e proteger a sociedade e a si próprio.
“Este curso é muito importante não apenas na preservação da vida do agente, mas também a de terceiros. Além disso, ele agrega na carreira dos guardas e é possível sentir esta diferença. Estávamos há muito tempo sem uma atualização e este curso veio para somar, iremos dar continuidade com outras fases do Método”, destacou a instrutora e inspetora chefe Vincenzina, que há 25 anos faz parte da corporação.
As aulas tiveram início no mês de agosto, divididas em quatro etapas. O Curso Básico, no qual são ensinadas as posições clássicas de tiro e seus fundamentos; Pista Policial de Instrução (PPI), onde é explicado ao agente o passo a passo de cada procedimento; na Pista Policial de Aplicação (PPA) o guarda tem que solucionar um problema sozinho, e, a Pista Policial Especial (PPE), na qual as situações apresentadas são ainda mais intensas e o agente também tem que resolve-las sem a ajuda de um instrutor.
Antes de serem levados para a pista com a utilização de tiro real, os guardas realizam as atividades no Centro de Treinamento na Preservação da Vida. O local foi estruturado para simular situações em espaços públicos, fazendo com que a experiência vivenciada pelos agentes o aproxime ao máximo de uma intervenção na vida real.
O método andreense foi aprovado pela ONU (Organização das Nações Unidas), Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Polícia Comunitária Internacional, Direitos Humanos Internacionais, Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) e pelos órgãos de polícias nacionais e internacionais.