A favor do projeto votaram a bancada do PP com Chico Bento e Jander Lira, a bancada do PR com Cesar Oliva e Ubiratan Figueiredo e o tucano Ricardo Andrejuk.
Muita confusão marcou a votação no plenário da Câmara. A Guarda Civil Municipal (GCM) impediu a entrada de uma parte da população que queria acompanhar os trabalhos alegando que o Plenário já estava lotado – boa parte por funcionários comissionados. Os ex-vereadores Fabio Palacio, Jorge Salgado e Roberto do Proerd também ficaram de fora. Na confusão, gás de pimenta foi usado para dispersar os munícipes e uma jornalista acabou sendo agredida por um GCM. O líder do prefeito na Câmara, Tite Campanella (PPS), afirmou que esse tipo de comportamento não pode acontecer. “A imprensa tem direito de fazer a cobertura dos acontecimentos e este fato pode ser motivo até de sindicância caso haja solicitação”.
Votação - A surpresa ficou por conta do vereador Ricardo Andrejuk (PSDB) ser favorável ao projeto de iniciativa popular. “Entendo que 15 mil assinaturas de moradores são algo muito significativo. Consultei meu grupo e resolvi votar a favor”, afirmou o tucano.
O fato causou desconforto na bancada de sustentação. O vereador Sidão da Padaria (MDB) foi um dos mais nervosos com o posicionamento do parlamentar, chegando a discutir em alto tom com o presidente da Câmara Pio Mielo (MDB). O líder de governo, Tite Campanella, tentou por panos quentes. “Cada um tem seu livre arbítrio”. No entanto, o líder entende que a bancada deveria seguir unida “na alegria e na tristeza”.
Tite também falou que o governo deverá mandar um projeto – após o recesso – que corrige as distorções nas cobranças. “Hoje temos sete faixas de cobrança, e passaremos a ter dez faixas de contribuição corrigindo as distorções e deixando-as muito mais baratas do que elas são hoje” afirmou o líder do governo.
Para Jander Lira (PP), que votou a favor da revogação da taxa, o fato de o prefeito revisar a taxa é prova de que há problemas. “Vão fazer isso por conta da pressão popular”, concluiu.