Após 50 anos, rede de esgoto da Av. Presidente Kennedy será substituída e ampliada

Outubro 26, 2019
Para minimizar os transtornos para a população, a obra será feita por etapas. A primeira vai da Avenida Goiás (do Corpo de Bombeiros) até a Rua Piratininga (primeira rotatória). A intervenção será, inicialmente, apenas em um lado da pista, no sentido de quem vai para Santo André. A obra vai tomar duas faixas, ficando apenas uma faixa de rolamento para o trânsito dos carros. Assim que a intervenção chegar na Rua Piratininga (rotatória), começam as obras no outro sentido da Avenida Kennedy.   Para minimizar os transtornos para a população, a obra será feita por etapas. A primeira vai da Avenida Goiás (do Corpo de Bombeiros) até a Rua Piratininga (primeira rotatória). A intervenção será, inicialmente, apenas em um lado da pista, no sentido de quem vai para Santo André. A obra vai tomar duas faixas, ficando apenas uma faixa de rolamento para o trânsito dos carros. Assim que a intervenção chegar na Rua Piratininga (rotatória), começam as obras no outro sentido da Avenida Kennedy.

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• Modernização: Tubulação de esgoto será trocada após 50 anos
• Mais de 82 mil moradores serão diretamente beneficiados
• Intervenções garantem qualidade de vida por mais meio século

A Prefeitura de São Caetano do Sul começará no dia 25 de novembro uma grande obra na Avenida Presidente Kennedy. A rede de tubulações de esgoto, que é da década de 1960 e está saturada, será ampliada e modernizada em toda extensão da via – entre a Avenida Goiás e a Rua Arlindo Marchetti. Serão cerca de 6 quilômetros de tubos (três quilômetros de cada lado da avenida e algumas ruas adjacentes).
A intervenção é necessária e urgente, pois as atuais tubulações, com cinco décadas de uso, são estreitas e estão deterioradas. O crescimento do número de moradores na cidade nos últimos anos comprometeu a rede, que tem de ser totalmente remodelada.
“Não podemos esperar mais. É uma intervenção extremamente necessária. A rede está obsoleta, com 50 anos de utilização. Não tem mais condições. É uma obra para o presente e para o futuro da cidade. Garantiremos uma infraestrutura adequada da rede de esgoto pelos próximos 50 anos, no mínimo. O investimento em saneamento básico e primordial para o meio ambiente, para o desenvolvimento sustentável e para a saúde das pessoas”, afirma o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB).
MODERNIZAÇÃO - O trabalho será feito pelo Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental), ao custo de R$ 15,5 milhões, sendo R$ 9 milhões financiados pela Caixa Econômica Federal e R$ 6,5 milhões de recursos próprios da autarquia municipal.
Essa modernização vai garantir que o esgoto saia dos prédios, residências e comércios e caia na tubulação nova, mais larga e moderna, e seja levado até o coletor tronco, que conduz os resíduos até a Estação de Tratamento da Sabesp. Sem essa intervenção, a atual rede de emissários pode se romper pelo excesso de esgoto recebido.
Os primeiros sinais de saturação começaram a ser detectados pelo aumento do número de pedidos e de consertos das redes das casas ao longo da Avenida Presidente Kennedy. Significa que o esgoto, em alguns pontos, começa a voltar para as residências porque não tem vazão nas atuais tubulações, que são estreitas.
Os emissários de 20 e 30 centímetros de diâmetro serão substituídos por tubos de até 60 centímetros, triplicando a capacidade. O que vai preparar a cidade para os próximos 50 anos. Uma obra estruturante, que visa manter a qualidade dos premiados serviços de saneamento, e que garante qualidade de vida do morador de São Caetano por mais meio século.
Serão diretamente beneficiados 82 mil munícipes, de seis bairros: Santa Paula, Olímpico, Boa Vista, Barcelona, Santa Maria e Oswaldo Cruz. Praticamente metade dos atuais 160 mil moradores da cidade.

Atual rede de esgoto é da gestão Walter Braido, feita em 1969

A atual rede de emissários de esgoto da Avenida Presidente Kennedy foi feita na primeira gestão do então prefeito Walter Braido (1965 a 1969), quando a população de São Caetano era de 70 mil pessoas, segundo o censo do IBGE à época. O trabalho foi feito ao longo do Córrego dos Moinhos e urbanizou a Avenida Presidente Kennedy.
Depois, na gestão de Antônio Dall’Anese (1993 a 1996), o Córrego dos Moinhos foi canalizado. O rio foi tapado e reparos pontuais na rede de esgoto foram feitos. Agora, na gestão do prefeito José Auricchio Júnior (2017 a 2019), as tubulações serão totalmente modernizadas.
O trabalho se faz necessário pelo desenvolvimento da cidade nas últimas décadas. Hoje, o município possui 161 mil habitantes, segundo o IBGE. São 91 mil pessoas a mais do que na década de 1960, quando os emissários foram colocados por Braido.
Importante destacar que, de lá para cá, apenas ao longo da Avenida Presidente Kennedy são contabilizados 9.000 moradores a mais. Houve crescimento do número de casas ao longo da via e adjacentes, além dos prédios no fim da avenida, como o Pateo Catalunya e outros conjuntos, que somam aproximadamente 20 torres.
Vale lembrar que aquela região tinha o terreno usado pela General Motors para guardar a frota de veículos zero quilômetro. Ou seja, a produção de esgoto era quase nula e hoje é elevada.
Importante dizer também que, no trecho entre a Vila Palmares, em Santo André, até a Rua Arlindo Marchetti, a tubulação de esgoto já é mais larga, porque foi colocada pelo empreendimento residencial instalado ali, como contrapartida de sua construção à época.

Para minimizar impactos, obra será dividida em etapas

A obra na Avenida Presidente Kennedy vai ser grandiosa. A via vai ter que ser totalmente aberta para que as tubulações modernas sejam colocadas. Mas, para minimizar os transtornos para a população, será feita por etapas.
A primeira delas começa nas próximas semanas, após a assinatura da autorização dos serviços. O início dos trabalhos será na Avenida Goiás (do Corpo de Bombeiros) e vai até a Rua Piratininga (primeira rotatória).
A intervenção será, inicialmente, apenas em um lado da pista, no sentido de quem vai para Santo André. A obra vai tomar duas faixas, ficando ainda uma faixa de rolamento para o trânsito dos carros.
Assim que a intervenção chegar na Rua Piratininga (rotatória), começam as obras no outro sentido da Avenida Presidente Kennedy. E aí o planejamento se repete: duas faixas fechadas para as obras e uma faixa liberada para o trânsito.
Quando for totalmente concluído esse trecho dos dois lados da via, começa a segunda etapa da modernização dos emissários de esgoto, e assim sucessivamente até a Rua Arlindo Marchetti.

Em quatro pontos será usado Método Não-Destrutivo

Em ao menos quatro pontos da obra de modernização da rede de esgoto será usado o MND (Método Não-Destrutivo). Significa que a via não será totalmente aberta para colocação dos tubos. Isso será feito por baixo da terra, com o chamado ‘tatuzinho’.
Esse método não será usado em toda a obra por causo do custo, que é bem mais caro do que o tradicional. O MND será utilizado nos principais cruzamentos da Avenida Presidente Kennedy, para evitar bloqueios totais no tráfego de carros e manter algumas estruturas da via.
Esse método estará presente no início da obra (Kennedy com Avenida Goiás) e nos cruzamentos com a Rua Piratininga (rotatória), Rua São Paulo e Avenida Tijucussu (chafariz).
Nesses trechos, são feitos apenas dois buracos para a passagem de materiais, máquinas e pessoas, que trabalharão embaixo da terra. Menos impacto ambiental e menos transtorno para motoristas e moradores.

 

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