Santo André reformará 23 unidades escolares

Fevereiro 28, 2014

 Treze unidades da rede municipal de ensino de Santo André, entre escolas, Cesas (Centos Educacionais de Santo André) e Centros Públicos de Formação Profissional, serão reformadas – as obras começam nos próximos meses –, além de dez espaços cujas intervenções já foram iniciadas no ano passado.

Ao todo, mais de 8 mil estudantes serão beneficiados com as melhorias. A Secretaria de Educação planeja investir R$ 15 milhões em requalificação das unidades apenas neste ano.
As primeiras escolas a passarem por obras foram definidas de acordo com o estado de conservação, mas a ideia é promover intervenções em todas as unidades, conforme a necessidade. “Não só alunos, mas professores, funcionários e pais precisam conviver em espaços agradáveis, adequados e confortáveis para que o processo educativo aconteça de forma prazerosa e apresente melhores resultados”, destaca o secretário de Educação Gilmar Silvério.
Pintura das salas de aula, das áreas internas e externas, troca do piso das quadras, revisão dos telhados, trocas das calhas e rufos, construção de rampa de acesso, revisão do piso dos parques infantis e conserto dos brinquedos ou colocação dos novos são algumas das ações que serão feitas na maioria das unidades, em parceria com a Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos.
A rede municipal de ensino é composta por 51 Emeiefs (Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental), 31 creches, 10 CESAs (Centros Educacionais de Santo André), quatro Centros Públicos de Formação Profissional, além do Parque Escola, Sabina Escola Parque do Conhecimento e o Centro de Formação de Professores Clarice Lispector. O secretário adianta que todas as unidades passarão por revisão elétrica e hidráulica. “Embora sem resultados visíveis, esta é uma das principais ações da série de reformas em andamento e que estão por vir, pois resultará em aumento da segurança das escolas, que passarão por vistorias para obter um novo AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros)”, enfatiza.
Os refeitórios e cozinhas de todas as unidades também devem passar por reformas para, quando necessário, se adaptarem ao formato recomendado pela Craisa (Companhia Regional de Atendimento Integrado de Santo André) para espaços mais adequados para a preparação das refeições. A Educação conta ainda com a parceria do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para desenvolvimento de projetos relacionados ao meio ambiente, uso consciente e economia de água, para abastecimentos emergenciais, em caso de falta d’água e desentupimento de esgotos.
Cada unidade, no entanto, foi vistoriada e as necessidades definidas com base na realidade local. Para algumas escolas, como a Emeief Machado de Assis, estão programadas intervenções de grande porte. Neste caso, o investimento em reforma será de R$ 1,5 milhão, beneficiando mais de 900 alunos da região do Parque Miami.
Em casos como este, a empresa que executa a obra chega a ter 180 dias corridos de prazo para finalizar a reforma. “O resultado vai ser uma escola de mais qualidade, porém, embora sejam tomadas todas as providências para reduzir os transtornos aos alunos, obras grandes demandam tempo e esforços. Faremos o máximo possível para evitar os contratempos”, alerta o secretário. Silvério reforça ainda que, enquanto as obras estiverem em andamento, as escolas redobrarão cuidados com sinalização e interdição de espaços, mantendo os alunos afastados dos locais em que estão sendo feitas intervenções, garantindo total segurança para quem frequenta a unidade.
 
AUDIÊNCIAS PÚBLICAS - Pais de alunos e comunidades são convidados a participar de audiências públicas realizadas nas escolas quando estas passam por obras. Para o secretário, é importante ouvir as sugestões, necessidades e expectativas da população, bem como, esclarecer dúvidas e explicar o que será feito no local. “Queremos que as famílias, os Conselhos de Escola, professores e funcionários sejam nossos parceiros, conscientes de que são ações para melhorias na educação das crianças. E aproveitamos para pedir que elas zelem pela conservação do espaço, ao final da obra”, frisa Silvério.
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