Alunos da rede municipal aprendem desde cedo sobre sustentabilidade

Junho 06, 2014

Preservação ambiental e desenvolvimento com sustentabilidade estão entre as prioridades da Prefeitura de São Bernardo do Campo, que tem 53,7% dos 408,45 km² de seu território em área de proteção aos mananciais.

Não por acaso, os cerca de 85 mil alunos da rede municipal, com idades entre 7 e 11 anos, aprendem e desenvolvem ações, dentro e fora da sala de aula, com atividades relacionadas ao tema. Plantio de hortas comunitárias, reaproveitamento de água, jardins ecológicos e visitas ao centro de triagem de material reciclável, entre outras atividades, fazem parte do dia a dia das crianças. Outro exemplo dessas ações práticas é o que vem acontecendo na Escola Municipal de Educação Básica (Emeb) Waldemar Canciani, na região do Parque Imigrantes.
Localizado às margens da represa Billings e com muitas chácaras no entorno, o bairro permite o desenvolvimento de diversas atividades relacionadas à sustentabilidade e preservação ambiental por parte de alunos e professores; como a ação realizada em parceria com o proprietário da chácara Rancho Fundo, que abre o espaço para os estudantes.
"Recebo todos e explico que eles são os agentes multiplicadores das informações e o quanto é importante saber preservar e não poluir a nossa represa. Mostro o pomar, o filtro natural que construí e toda a extensão da represa, que fica bem no fundo da minha casa", diz o ex-metalúrgico Pedro Batista, morador da região há mais de 10 anos.
Semanalmente, alunos e educadores sociais do Tempo de Escola - programa que envolve 47 Emebs e aproximadamente 10 mil estudantes -, também circulam pelas ruas do entorno da Emeb para conscientizar moradores sobre sustentabilidade e preservação. Eles também estão mapeando o bairro com o objetivo de apontar onde os efeitos da falta de preservação são mais evidentes.
Para Matheus Henrique Lopes da Silva Rodrigues de Souza, aluno do 4º ano do ensino fundamental, um dos mais empolgados com a iniciativa, a preservação da represa e do meio ambiente representa um futuro com mais qualidade de vida para todos. Segundo ele, jogar lixo e entulho na rua é o principal causador de destruição da represa. "Se as pessoas continuarem poluindo, vamos ficar sem peixes na represa", ponderou.

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